A capital do estado é a cidade de João Pessoa, outras cidades importantes são: Campina Grande, Santa Rita, Patos, Sousa, Cajazeiras, Guarabira, Cabedelo, Sapé, Pombal, Catolé do Rocha, São Bento e Monteiro.
O relevo é modesto, mas não muito baixo, 66% do território se encontra entre 300m e 900m de altitude.
O relevo é modesto, mas não muito baixo, 66% do território se encontra entre 300m e 900m de altitude.
Na Paraíba encontra-se o "ponto mais oriental das Américas", conhecido como a Ponta do Seixas, em João Pessoa. Devido à sua localização geográfica privilegiada (extremo oriental das Américas), a cidade de João Pessoa é conhecida turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro".
Além disso, na Paraíba é palco de uma das maiores festas populares do Brasil, "O Maior São João do Mundo", na cidade de Campina Grande.
Características
Características
Estado:
Paraíba
Capital:
População:
3.766.528 (13º)*
Área:
56.469,466 (21º)*
Densidade demográfica (hab/km²):
66,70 (8º)*
Número de municípios:
223
PIB:
25,7 bilhões (19º)*
PIB per capita:
R$ 6.097 (24º)*
Expectativa de vida:
69,4 anos (23º)*
Mortalidade infantil:
36,5% (24º)*
Analfabetismo:
23,5% (25º)*
* classificação entre 27 (26 estados mais DF).
Etnias
Assim como o povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio é predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu e o indígena, com alguma influência africana (os caboclos predominam entre os pardos, que representam em torno de 60% de toda população). A menor presença negra na composição étnica do povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante como na Bahia, no Maranhão ou em Pernambuco, o que ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana.
Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de 12 mil índios potiguaras), mais de uma dúzia de comunidades quilombolas florescendo em vários municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população (em torno de um terço do total) de com provável ascendência européia, que vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo, Alto Sertão e o Seridó.
Religião
Segundo censo do IBGE em 2000, dos 3.443 825 pesquisados no Estado da Paraíba, declararam-se segundo o credo:
Religião | Praticantes |
Católicos | 2.897.900 pessoas |
Protestantes | 322.843 pessoas |
Espíritas | 12.804 pessoas |
Religiões Afro-brasileiras | 1.408 pessoas |
Religiões Orientais | 357 pessoas |
Outras religiões | 20.970 pessoas |
Sem religião | 180.671 pessoas |
Não determinado | 2.510 pessoas |
A cozinha paraibana, em sua origem colonial, teve a mesma base comum daquela das localidades litorâneas brasileiras da região nordeste, com forte presença da culinária adaptada pelos africanos trazidos como escravos para o cultivo da cana-de-açúcar e o uso intensivo de peixes, crustáceos e outro animais presentes próximo ao mar.
Os molhos e misturas também traduziam essa influência: coco, azeites de frutos diversos, combinados com temperos e ervas indígenas ou trazidas pelos portugueses de outras colônias, na África e na Ásia. Dos indígenas, além da apresentação das frutas e caças locais, a colônia descobriu a versatilidade da mandioca, principalmente nas alternativas proporcionadas pela sua farinha. É no sertão, no entanto, que a culinária paraibana apresenta uma maior singularidade. Pela escassez de gêneros vegetais verdes e frescos, pela estiagem freqüente e pela presença do gado bovino e caprino, o cardápio do sertanejo tem na carne e nos grãos estocáveis o seu principal eixo. Na Paraíba, se tornou marca a carne de sol e o bode contribuiu com vários pratos, sendo a buchada desse animal uma iguaria ainda bastante apreciada.