quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vale do Paraíba

A região do Vale do Paraíba teve seu desenvolvimento iniciado com o ciclo do ouro, no início do século XVIII, foi grande produtora de café e hoje é uma das mais pujantes do Brasil. Concentra um grande polo industrial sem deixar de lado a produção agropecuária, responsável por uma fatia generosa do bolo econômico. Um movimento frenético que exigiu do Departamento de Estradas de Rodagem um investimento de R$ 326 milhões em melhorias nas rodovias e recuperação de estradas vicinais. Oito obras já foram finalizadas e outras 29 estão em andamento.


As obras concluídas foram entregues este ano. Quatro rodovias estaduais e quatro estradas vicinais receberam R$ 50,7 milhões. Já as intervenções, que deverão ser entregues em 2011, estão sendo feitas em 11 rodovias e 16 estradas vicinais com investimentos de R$ 275,3 milhões. As melhorias beneficiam 26 municípios.

domingo, 20 de novembro de 2011

Restauração de rodovias

Praticamente toda a malha rodoviária federal do Estado da Paraíba foi restaurada por meio Crema, projeto que visa garantir a melhora imediata nas condições de segurança e conforto das estradas.
Foram restauradas as rodovias BRs-104, 110, 116, 230, 405, 412 e 427 totalizando aproximadamente 900 quilômetros de vias. Para o empreendimento o governo federal investiu aproximadamente R$ 200 milhões, com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
De acordo com a superintendência do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) no Estado, as restaurações na malha rodoviária federal vão completar um ciclo de obras realizadas na região, como por exemplo, as obras de adequação da capacidade de tráfego e duplicação da BR-101-PB – Corredor Nordeste, e a complementação da duplicação da BR-230/PB, ligando João Pessoa a Campina Grande.

Análise balança comercial 2011



Desde 2002, vem-se observando aumento no déficit da balança comercial paraibana. A crise de 2009, cujo epicentro foram os EUA, maior comprador do Estado (participação média de 44%), ocasionaram uma queda no volume de vendas de mais de 40%.

Uma das explicações é a ocorrência de poucas empresas exportadoras na Paraíba. Apenas duas gigantes têxteis estabelecidas no Estado, a Coteminas e a Alpargatas, que são responsáveis por mais de 76% do volume de exportações da Paraíba e apresentaram forte queda de negócios (a Alpargatas, inclusive, apresentou saldo negativo em 2010 e vem buscando recuperação), enquanto o número de empresas que importam é muito maior. A entrada de produtos chineses no mercado interno e a real necessidade de visão estratégica empresarial voltada à exportação são alguns dos motivos apontados por especialistas para que o desempenho da balança comercial paraibana apresente forte déficit, inclusive andando na contramão do Nordeste, que tem apresentado crescimento em alguns setores.

Apesar de estar posicionada como a quinta maior economia do Nordeste, a Paraíba apresenta desempenho das exportações muito tímida (apenas 1,3%), quando comparada ao Maranhão (18,3%), Pernambuco (6,9%), Ceará (6,8%) e Alagoas (6,1%).

Análise importação 2011 - 2010



O pico apresentado no mês de março deste ano, deve-se ao  aquecimento do mercado têxtil local que impulsionou, por exemplo, a importação de máquinas e equipamentos para fabricação de roupas e calçados.

Análise exportação 2011 - 2010



O Porto de Cabedelo (PB) bateu recorde histórico de movimentação de cargas no mês de outubro. Foram movimentadas 236.913 toneladas, o que representa um incremento de 161,40% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 90.631 toneladas. Foi a maior movimentação de cargas desde a fundação do porto, em 1935.

O acumulado de janeiro até outubro deste ano atingiu 1.535.696 toneladas, ultrapassando a movimentação de todo o ano de 2010, que foi de 1.371.418 toneladas, um crescimento de quase 12%. O resultado, entre outros fatores, se deve ao incentivo às tarifas de armazenagem das empresas exportadoras, o que tem contribuído para atrair mais operações portuárias.


No quesito exportação, o destaque é a ilmenita extraída em Mataraca, no litoral norte do Estado. Somente este ano, já foram exportadas mais de 50 mil toneladas do mineral. O granito também contribui com a balança comercial da Paraíba, com a exportação de mais de 20 mil toneladas até o mês de outubro deste ano. 

Negócios com a China

Empresários paraibanos e pernambucanos concretizaram bons negócios com o mercado chinês, durante a maior feira multissetorial do mundo, a Canton Fair, que aconteceu no mês de outubro, na China. O grupo de 30 empresários multissetorial pela AL Trade, somou mais de US$ 3 milhões em negócios. A empresa paraibana, com experiência no mercado internacional, acompanhou e orientou os empresários durante a feira e nas diversas rodadas de negócios nas cidades de Guangzhou, Foshan, Dongguan, Xuzhou, Shanghai, Shenzhen e Yiwu. Além disso, os empresários tiveram oportunidade de conhecer o que tinha de mais avançado em máquinas e equipamentos, além das tendências de mercado, que nos próximos meses estarão nas prateleiras nordestinas. 

Negócios

A entrada em vigor da figura do Empreendedor Individual, que combina formalização gratuita e simplificada pela internet, e ainda garante cobertura previdenciária, pagamento de impostos simbólicos e a chance de acesso ao crédito, vem transformando a informalidade em mau negócio, sobretudo para aqueles profissionais que trabalham por conta própria com faturamento até R$ 36 mil ao ano.  Em pouco mais de 21 meses, o número de pequenos negócios já ultrapassou 23,2 mil formalizações no Estado e atingiu no último mês de outubro uma marca que nenhuma lei, programa ou campanha conseguiu em tão pouco tempo: legalizar empresas nos 223 municípios do Estado, independente do número de habitantes.